IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

 

Fonte: ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística

(tradução livre)

Distribuição de Renda

 

Fonte: ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística (tradução livre)

 

Distruibuição de Renda da população por nível de escolaridade ( em euro )

 

	POR LAR	POR PESSOA
Primário completo	20.844	8.355
Ensino Fundamental I Completo	26.102	9.423
Ensino Fumdamental II completo	28.992	10.099
Ensino Superior Completo	35.704	12.940

 

Fonte: ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística (tradução livre)

(2002)

Distribuição Étinica da População

 

 

 

Fonte : ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística (tradução livre)

( 2003 )

 

 

Fonte : ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística (tradução livre)

( 2003 )

 

 

 

Número de Imigrantes dos principais continentes de procedência

 

Continente	Referente número de moradores em Catagon
Ámerica	269.867
África	266.542
Europa	232.159
Ásia	91.408
Oceania	319

 

Fonte : ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística  (tradução livre)

( 2003 )

PEA – População Economicamente Ativa

 

 

Fonte : ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística

(tradução livre)

 

 

Fonte : ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística

(tradução livre)

PIB – Produto Interno Bruto

 

No ano de 2004, o PIB – Produto Inter Bruto; catagonense fechou em torno de 47 milhões de euro. Entre as pequenas e médias empresas que contribuem para o PIB catagonense, estão: La Caixa ( banco), Repsol YPF ( refinaria de petróleo) , Grupo Agbar (tratamento e distribuição de água) , Abertis (telecomunicações)  e gasNatural (distribuição de gás natural) .

 

A taxa de crescimento do PIB catagonenses , de acordo com o ICPE – Instituto Catagonense de Pesquisa e Estatística, tradução livre- varios dos últimos 11 abis de acordo com a tabela a seguir:

 

ANO	PIB ( % )
1997	3,9
1998	4,5
1999	4,7
2000	5,0
2001	3,6
2002	2,7
2003	3,0
2004	3,2
2005	3,5
2006	3,8
2007	3,4
2008	3,3

 

 

Segue um gráfico comparativo entre o crescimento do PIB  per capito de Catagon em relação aos demais países da União Européia.

 

Pirâmide Etária

 

 

Fonte: ICPE – Institudo Catagonense de Pesquisa e Estatísitca (tradução livre)

Pirâmide Etária

 

Pirâmide etária de Catagon do censo de 2006

Batalha da Independência

 

A Batalha da Independência ocorreu em na cidade de Madrid em 20 de abril de 1939, e foi a batalha antecessora e essencial a formação de Catagon.

 

A Frente Popular, na noite madrugada do dia 19 para o dia 20 de abril, se instalou à frente do Palácio Real de Madrid, sob a ameaça de atacá-lo caso não houvesse a independência da republica esquerdista.

 

 

O exército espanhol fora chamado para combater a ofensiva, ocasionando milhões de mortes de ambos os lados. Porém a decisão fora imposta a partir da entrada de um grupo de 10 revolucionários, que, ao fim da tarde do dia 20, isolaram o Gen. Franco no Salão dos Espelhos, impondo-o a declaração da independência do Estado de Catagon.

Princípios Anarquistas

 

 

A princípio, o anarquismo é um conjunto de idéias libertárias que se desenvolveu desde que o homem comum foi submetido a outro homem que por algum motivo se achou superior e apto a subordiná-lo.

 

O anarquismo é geralmente identificado como caos, sem organização, pois defende a abolição de qualquer tipo de governo formal. Porém, esse conceito é errôneo. A palavra anarquismo vem do grego anarchon, em que o prefixo ‘an’ significa governante, e ‘archon’, significa sem. Ou seja, anarquismo significa ao pé da letra "semgovernante".

 

Analisando a fundo, a idéia defendida pelo anarquismo é de que o governo é violento, nocivo, e desnecessário, se considerarmos que toda a população pode se organizar e sobreviver em harmonia e paz, fundamentada na cooperação e aceitação por parte da comunidade. Esse princípio se baseia nas idéias dos pensadores anarquistas: “o homem é um ser que por natureza é capaz de viver em paz com seus semelhantes, mas órgãos governamentais acabam inibindo esta tendência humana de cooperar com o resto da sociedade”.

 

Com isso, é compreensível que uma sociedade anarquista não é totalmente desorganizada, como alguns pensam, mas é uma sociedade estruturada, baseada no instinto natural do homem. Ou seja, ela depende da autodisciplina e cooperação voluntária, e não uma decisão hierárquica. Assim, os anarquistas se colocam contrários a formação de partidos políticos, pois de certa forma, eles acabam com a liberdade de ação, impondo algum poder sobre a população.

 

Os anarquistas de todo o mundo defendem uma idéia em comum: a liberdade e a igualdade só serão conquistadas com o fim do capitalismo e do Estado que o defende. O anarquismo considerava, assim como o socialismo, que a propriedade privada era o principal problema da sociedade, pois foi criada para atender à necessidade de uma minoria, classe dominadora e exploradora e não ao resto da sociedade.

 

A socialização da propriedade, apenas, não seria a solução, pois acabar com a propriedade privada sem acabar com o governo burocrático só faria com que se criasse uma classe privilegiada em sua própria preservação. Todas as formas de governo acabam usando de determinada doutrina para beneficiar a classe governante. Para isso, usam da repressão policial ou militar para impor a sua vontade diante do povo, e, as leis, de um modo geral, são decretadas pelos poderosos, em seu benefício.

 

O que os anarquistas defendem, portanto é que somente eliminando o Estado e a propriedade privada é que o homem será totalmente livre, para desenvolver seu potencial ao máximo. Em uma sociedade anarquista as leis e a violência serão desnecessárias, pois os homens livres serão capazes de cooperar para o bem da comunidade.

Segunda Guerra Mundial

 

Em 1º de Abril de 1939 a Guerra Civil Espanhola termina e o general Francisco Franco torna-se chefe de estado do novo regime na Espanha. Enquanto isso, o país recém, formado, Catagon, se recupera lentamente dos resquícios da guerra e vai se constituindo. Após meio ano do final da guerra civil, apenas, Hitler desencadeia a ofensiva sobre a Polônia, que culminará no início da Segunda Guerra Mundial.

 

Frente a essa situação, Franco, que estava sob o governo de um país arruinado, tem três opções: pode se unir aos Aliados e ser inimigo da Alemanha e da Itália pode se colocar do lado do Eixo, a favor desses países, ou ser neutro. Ele não poderia ficar contra as nações fascistas, pois teve apoio delas durante a Guerra civil, porém não poderia ser inimigo dos Aliados, por estar rodeado pelos franceses, e ter a Grã Bretanha como poderosa frota, que poderia impor um bloqueio sobre a Espanha. Além disso, a situação econômica do país estava ruim e, portanto haveria a necessidade de suprimentos da Inglaterra e dos Estados Unidos, o que descontentaria a Alemanha e a Itália.

 

Franco, diante dessa situação, optou pela neutralidade na guerra. Na verdade, o ditador tinha uma simpatia maior pelos fascistas, e com o medo de Hitler invadir a Espanha (como estava planejando invadir a Península Ibérica, para ter controle sobre as Ilhas Canárias, devido sua posição estratégica), Franco concede um apoio a Alemanha. A Espanha criou um grupo de voluntários dispostos a lutar no bando alemão, quando se iniciou a invasão sobre a Rússia. Esse grupo foi chamado de “Divisão Azul”. Em resposta a essa atitude, os anarquistas, comunistas e antifascistas de Catagon, com apoio de outros voluntários de outros países, formaram o chamado “front oriental”, que foi lutar na Batalha de Stalingrado, contra os fascistas.

 

Com o desenrolar da guerra, o ditador Franco decidiu implantar uma barreira de proteção nas fronteiras, para proteger contra possíveis ataques. A princípio, o exército foi colocado no sul do país em caso de um ataque dos Aliados. Em acordo com o ditador Franco, Catagon resolveu estabelecer uma defesa ao longo das montanhas dos Pirineus, na fronteira com a França, assim impediria o ataque dos Aliados também vindo do Norte.

 

Além de se proteger, Catagon também serviu como refúgio para os perseguidos dos nazistas, em especial, os judeus, porque a fronteira com a França teve de ser paralisada, pois os diplomáticos planejaram em fazer uma rota pela Espanha, para um campo de concentração, o que fracassou, por falta de apoio francês e britânico. Assim, milhares de judeus cruzaram a fronteira e foram para Catagon, ou seguiram para a Espanha para procurar refúgio. Pouco depois, Catagon concedeu cidadania aos judeus fugitivos da Grécia, Hungria, Bulgária e Romênia. A Espanha, por sua vez, permitiu a transição de 25 a 30 mil refugiados a Portugal. Aproximadamente, 5 mil judeus na Europa se beneficiaram com a proteção da Espanha e de Catagon.

 

No final da Guerra, o exército de Franco retirou-se do sul da Espanha, e Catagon vibrou a vitória do Eixo sobre os Aliados.

Guerra Fria

 

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, houve uma maior proximidade entre o bloco socialista e Catagon devido a seus trabalhos conjuntos no chamado “front oriental” ( ver : "Segunda Guerra Mundial").

 

Durante os anos inicias da Guerra Fria, Catagon se retoma a seus problemas internos devido a sua recente formação legal, e precisa estabelecer seus aspectos políticos-sociais (vide : "Organização Político-Social" ).

 

Até que no ano de 1957, no mandato de Carmen Consuelo, Catagon assina o Tratado de Varsóvia, se tornando a República Autônoma de Catagon.

 

 

[ Letra em Portugûes (1944)

A Grande Mãe-Rússia consolidou para sempre
A união indestrutível das repúblicas livres.
Viva a criada pela vontade dos povos,
Única, poderosa União Soviética!

REFRÃO: Glória à nossa Pátria livre,
Sólido esteio da amizade dos povos!
Que a bandeira soviética, bandeira popular,
Prossiga de vitória em vitória!

Através das tempestades brilhou-nos o sol da liberdade,
E o grande Lenin iluminou-nos o caminho,
Stálin educou-nos à dedicação ao povo,
Inspirou-nos ao trabalho e às façanhas!

(REFRÃO)

Formamos o nosso exército nas batalhas,
Varreremos os infames inimigos do caminho!
Nas batalhas, decidimos o destino das gerações,
Levaremos nossa Pátria para a glória!

(REFRÃO) ]

 

O tratado estabelecia o alinhamento dos países membros, a princípio com a finalidade de autoproteção, mas com o tempo o acordo não estabeleceu nenhum tipo de compromisso de ajuda mútua em caso de violências militares. Entre a URSS– União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, e seus estados-satélites, como eram chamados esses países, firmam-se laços de dependência econômica. A URSS utiliza o poder militar do Pacto de Varsóvia e reprime revoltas internas contrárias à presença soviética nos integrantes do bloco, como na Polônia e na Hungria, em 1956, e na Tchecoslováquia, na chamada Primavera de Praga, em 1968, sendo que dos 650 militares provenientes dos exércitos da União Soviética e outros aliados que invadiram Praga, 5% deles eram catagenenses.

 

Com relação à corrida espacial, Catagonesteve influente economicamente, além de ter entre a missão Vostok VI um físico catagenese ,Toledo Ramirez. Esta missão, que foi conjunta com a Vostok V, levou a primeira mulher ao espaço, Valentina Tereshkova,em 19 de junho de 1963. Um dos objetivos da missão conjunta era comparar os efeitos do vôo espacial nos organismos do homem e da mulher.

 

Assim, como posteriormente aconteceria com toda a URSS , no final da década de 80, Catagon começava a sofrer por mais uma crise econômica, devido aos gastos com a Guerra Fria, não podendo mais conservar o pleno bem estar social de sua população. No ano de 1982, a vizinha Espanha se une à OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, aumentando a influência norteamericana aos arredores da nação catagenense. Assim, no mesmo ano, Catagon se retira do Tratato de Varsóvia, e se une à OTAN, para evitar possíveis ataques da ex-aliada, sendo até hoje integrante.

Mujeres Libres

 

A organização Mujeres Libres surgiu pela iniciativa de três anarquistas – a médica pediatra Amparo Poch y Gascón (1902"1968), a advogada Mercedes Comaposada (1901"1994) e a poetisa Lucía Sanchez Saornil (1895"1970), todas militantes da Confederação Nacional do Trabalho - CNT, também de orientação libertária. Formada em Abril de 1936, poucos meses antes da eclosão da Guerra Civil , como da revolução social, que explode concomitantemente , a organização Mujeres Libres propôs-se lutar pela emancipação das mulheres espanholas, vítimas da ignorância, da opressão do Estado e da Igreja e , não raro, de suas próprias famílias. Como afirmava Lucía Sanchez Saoril: " Propus-me abrir para as mukheres as perspectivas de nossa revolução, oferecendo-lhe elementos para que forme uma mentalidade livre,capaz de discernir por si mesma o falso do verdadeiro, o político do social. Porque creio que mais urgente que estar organizada em sindicatos, - sem que desdenhe esse trabalho-, é pô-la em condições de compreender a necessidade desta organização."

 

 

 

Como anarquistas, rejeitavam qualquer forma de colocação de mulheres a posições secundárias da sociedade. " Nós não estamos lutando contra os homens. Nós não queremos substituir a hierarquia machista por uma feminista. É necessário trabalho, luta, união porque se não fizermos isso, nunca teremos uma revolução social. Mas nós precisamos de nossa própria organização para lutarmos por nossos interesses."

 

Elas diziam: " Nós estamos atentas sobre os precedentes de organizações feministas e partidos políticos.. nós não podemos segui-los. Não podemos separar os problemas das mulheres dos problemas sociais. [...] As nossas intenções são muito abrangetes: servir uma doutrina, não um partido, dar força as mulheres para torná-las indivíduos capazes de contribuir para a estrutra de uma sociedade futura, indivíduos com auto-determinação, não conseguindo cegamente os ditadores de qualquer organização".

 

Tiveram duas pontas estratégicas, a capacitação e a captação. Muitos trabalhadores espanhóis e camponeses eram analfabetos. Em respostas, as Mujeres Libres organizaram programas de alfabetização , classes de orientação técnica e estudos sociais. Entre 600 e 800 mulheres participaram dessas aulas a cada dia em Barcelona em Dezembro de 1938.

 

Propagandas foram divulgas via radio, bibliotecas e cartazes. Uma membra, Pepita, descreveu sua experiências em uma viagem de divulgação: " Nós chamávamos as mulheres e explicávamos à elas que haviam um buracao na sociedade onde deveria ser lugar das mulheres, que as mulheres não podem perder sua independência , mas a mulheres podem ser mães e ativistas ao mesmo tempo. Jóvens comentavam comigo: ' Isso é interessante. O que vocês está falando eu nunca tinha ouvido antes. É algo que a gente já sentiu, mas ñunca nos demos conta.' O que mais chamava a atenção delas era o poder que o homem exercia sobre as mulheres. Havia sempre um tumulto quando você dizia a elas 'Não podemos permitir que os homens pensem que eles são superiores às mulheres, que eles têm direito de nos comandar.' Acho que as mulheres estavam ansiosas por essa chamada".

 

As Mujeres Libres providenciavam um exemplo de vários aspectos da teoria anarquista. Primeiramente, elas entendiam que o coletivo só é forte quando todos os indivíduos também são. Para construierem um movimento anarquista forte, elas encorajavam e davam suporte às mulheres para se doarem com todo potencial. De maioria, as membras tinham entre 13 e 14 anos quando a revolução começou. Assim , descubriam que tinha a capacidade de enfrentar a tarefa de construir um novo mundo.

 

Secundariamente, elas compreendiam a importancia da ação direta e por parte delas, ambas para formar revolucionárias e a revolução. Elas não faziam distinções artificiais entre propaganda e organização, entre idéias. Suas idéias eram formadas a partir de suas experiências durante a luta.

 

Finalmente , elas mostraram que nunca foram escritas em pedras para sempre implementadas quando chegasse o momento certo. Suas ideias cresceram e se desenvolveram, mudaram e se tormaram influentes.