Em 1º de Abril de 1939 a Guerra Civil Espanhola termina e o general Francisco Franco torna-se chefe de estado do novo regime na Espanha. Enquanto isso, o país recém, formado, Catagon, se recupera lentamente dos resquícios da guerra e vai se constituindo. Após meio ano do final da guerra civil, apenas, Hitler desencadeia a ofensiva sobre a Polônia, que culminará no início da Segunda Guerra Mundial.
Frente a essa situação, Franco, que estava sob o governo de um país arruinado, tem três opções: pode se unir aos Aliados e ser inimigo da Alemanha e da Itália pode se colocar do lado do Eixo, a favor desses países, ou ser neutro. Ele não poderia ficar contra as nações fascistas, pois teve apoio delas durante a Guerra civil, porém não poderia ser inimigo dos Aliados, por estar rodeado pelos franceses, e ter a Grã Bretanha como poderosa frota, que poderia impor um bloqueio sobre a Espanha. Além disso, a situação econômica do país estava ruim e, portanto haveria a necessidade de suprimentos da Inglaterra e dos Estados Unidos, o que descontentaria a Alemanha e a Itália.
Franco, diante dessa situação, optou pela neutralidade na guerra. Na verdade, o ditador tinha uma simpatia maior pelos fascistas, e com o medo de Hitler invadir a Espanha (como estava planejando invadir a Península Ibérica, para ter controle sobre as Ilhas Canárias, devido sua posição estratégica), Franco concede um apoio a Alemanha. A Espanha criou um grupo de voluntários dispostos a lutar no bando alemão, quando se iniciou a invasão sobre a Rússia. Esse grupo foi chamado de “Divisão Azul”. Em resposta a essa atitude, os anarquistas, comunistas e antifascistas de Catagon, com apoio de outros voluntários de outros países, formaram o chamado “front oriental”, que foi lutar na Batalha de Stalingrado, contra os fascistas.
Com o desenrolar da guerra, o ditador Franco decidiu implantar uma barreira de proteção nas fronteiras, para proteger contra possíveis ataques. A princípio, o exército foi colocado no sul do país em caso de um ataque dos Aliados. Em acordo com o ditador Franco, Catagon resolveu estabelecer uma defesa ao longo das montanhas dos Pirineus, na fronteira com a França, assim impediria o ataque dos Aliados também vindo do Norte.
Além de se proteger, Catagon também serviu como refúgio para os perseguidos dos nazistas, em especial, os judeus, porque a fronteira com a França teve de ser paralisada, pois os diplomáticos planejaram em fazer uma rota pela Espanha, para um campo de concentração, o que fracassou, por falta de apoio francês e britânico. Assim, milhares de judeus cruzaram a fronteira e foram para Catagon, ou seguiram para a Espanha para procurar refúgio. Pouco depois, Catagon concedeu cidadania aos judeus fugitivos da Grécia, Hungria, Bulgária e Romênia. A Espanha, por sua vez, permitiu a transição de 25 a 30 mil refugiados a Portugal. Aproximadamente, 5 mil judeus na Europa se beneficiaram com a proteção da Espanha e de Catagon.
No final da Guerra, o exército de Franco retirou-se do sul da Espanha, e Catagon vibrou a vitória do Eixo sobre os Aliados.
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